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A ingenuidade e o autoengano

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Porque nos colocamos em situação de risco e nos tornamos vulneráveis? Quando é que estamos na margem entre a autoconfiança e a ingenuidade. Onde nos depararemos com um (autoconfiança) namorando com a outra (ingenuidade) gostando da situação que sabemos que prejudicará a nós e a outros. Quando estendemos a mão para nossa autoconfiança estamos ignorando nossa ingenuidade? Estamos nos abrindo para o que der e vier? Custa enxergarmos que ocultamos nossas verdadeiras intenções ou fechamos os olhos para o rumo do caminho que estamos tomando cônscios do que estamos fazendo mas, preferindo não ver?

Dizem que a oportunidade faz o ladrão. E faz. Mas, vítimas inocentes podem contribuir quando a ingenuidade ou sua autoconfiança se faz presente. Imagine uma situação em que você é advertido dos riscos que corre se entrar em determinado ambiente. Talvez por se achar experiente e achar que sabe o que está fazendo considere o conselho bobinho ou válido apenas para quem nunca passou por situação parecida.

Existe outro ditado que diz: dar sopa para o azar. Pense na frase em pormenores. Não fica com a sensação que em muitas situações não é isso que fazemos.? Experimentamos (colocar a prova) a sorte dando sopa para o azar. Outro dia um policial conhecido por ser brincalhão puxou sua arma supostamente descarregada e atirou no filho.

O problema é que nunca achamos que somos vulneráveis e nos colocamos numa posição de inatingíveis até que acontece. A situação onde duas amigas queridas e inseparáveis prestes a se tornarem duas inimigas mortais porque o marido galanteador devido a presença constante de uma na casa da outra sentiu-se atraído incondicionalmente. Não é possível que em algum momento a amiga não viu as consequências do mal. Assim mesmo decidiu que teria força para pô-lo no devido lugar até descobrir que não tinha forças para resisti-lo e por conseguinte não tinha força para contar para sua melhor amiga que a traia e que usurparia sua posição de mulher.

Um homem que gravava uma produção para uma emissora de TV soube disso quando um leão enfurecido avançou sobre ele que foi salvo por um disparo de um tiro providencial e depois outro que freou o avanço do felino. Situações mais delicadas provam que um comportamento que desconsidere os perigos pode-nos trazer mais tarde alguns arrependimentos. Uma mulher que entra num carro de um desconhecido sabe dos riscos que corre. Porém quando uma mulher entra num carro de um conhecido ou resolve aceitar um convite aparentemente inocente para uma refeição ou simples carona seu estado de alerta esmorece e tudo pode terminar bem ou pode dar margem para iniciar uma situação que só interesse a ele.

Um exemplo histórico: dizem que Hitler teria sido indicado para o Prêmio Nobel da Paz em 1938.[1] Tivesse o fato se consumado, o valor do prêmio estaria destruído pela ironia da história. Nesse mesmo ano Neville Chamberlain, embaixador britânico, assinou o Tratado de Munique. Hitler assinou a resolução afirmando que os dois povos, alemães e britânicos, jamais fariam guerra entre si. Chamberlain exibiu o documento à multidão ao retornar à Grã-Bretanha, mas Hitler não deu a menor importância ao papel.[2] Três semanas depois ele ordenaria as ações que quebrariam o Tratado e mergulharia o mundo no terror nazista. Também é preciso lembrar que em 1939, Hermann Rausching publicou seu livro “Hitler me disse,” [3] onde as suas conversações com o führer revelavam planos tão diabólicos que a grande maioria se recusou a crer. Parecia impossível que um governante arquitetasse tais planos. Os anos seguintes demonstrariam o realismo da obra. Os planos esboçados por Hitler no livro de 1939 são hoje, em grande parte, registros históricos. Na maioria das vezes as pessoas boas se recusam a crer no mal, principalmente quando esse mal se afigura grande demais. É preferível pensar o melhor do inimigo, pois pensar no pior nos assusta e sempre há outras vozes igualmente bondosas nos fazendo coro, maquiando com palavras inocentes as más intenções dos perversos. No entanto, a ingenuidade não nos salvará.

Quando olhamos para a atitude de líderes religiosos da época, percebemos o perigo da ingenuidade. Pior do que ser enganado por outros, é anestesiar-se pelo auto engano. Na absoluta escuridão da história da igreja, Hitler se tornou, por assim dizer, a maravilhosa transparência de nossa época, a janela de nossa era pela qual a luz incide sobre a história do cristianismo. Por intermédio dele, podemos ver o Salvador na história dos alemães. (Palavra do pastor alemão Siegfried Leffer) Deus veio a nós por intermédio de Hitler (...) por intermédio de sua honestidade, de sua fé e de seu idealismo, o Redentor os encontrou (...). Hoje sabemos que o Salvador veio (...) temos apenas uma missão, sermos alemães e não cristãos. (Palavra do pastor alemão Juiu Leutherser,em 30 de agosto de 1933) [4] Ainda temos a declaração de 1934, feita pelo grupo denominado Cristãos Alemães: Somos muito gratos a Deus por Ele, como Senhor da História, ter-nos dado Adolf Hitler, nosso líder e salvador em nossa difícil situação. Reconhecemos que nós, de corpo e alma, estamos obrigados e dedicados ao estado alemão e ao seu Fuhrer. Essa servidão e obrigação contém para nós, cristão evangélicos, seu significado mais profundo e santo em sua obediência ao comando de Deus. [5] Essa é uma clara amostra histórica do que pode acontecer quando nossa bondade cristã se transforma em ingenuidade política, quando nos tornamos simples como pombas e “prudentes como cordeiros para o matadouro”.

Ou quando deliberadamente ignoramos o mal que se avizinha ou com ele fazemos aliança, na esperança de que suas mandíbulas e garras não nos alcancem. Isso jamais funcionou e jamais funcionará. Não são poucas as vozes que há algum tempo advertem à respeito da implantação de um governo socialista no Brasil. À princípio tais palavras foram recebidas com chacota, como paranoia e teoria da conspiração, não importando quantos documentos fossem apresentados. Com o passar dos anos, a implantação de certas medidas nas leis, na educação, na estrutura jurídica e política da nação deram a entender que as advertências tinham fundamento. O número de vozes foi aumentando e pessoas de diversas formações começaram a perceber a introdução de medidas que pouco a pouco estão conduzindo o país na direção socialista. As teorias de conspiração foram se revelando sólida previsão política. A hipótese de cubanização do Brasil, antes mitologia e lenda urbana, mostrou-se realidade quando a maré vermelha do Mar do Caribe inundou a vizinha Venezuela. Então, com o inimigo na fronteira sendo tratado como amigo, o que antes foi delírio é agora possibilidade iminente. E os beijos e abraços dos atuais governantes aos Castros não deixa qualquer dúvida. Fica cada vez mais claro que os ingênuos eram os sábios e os espertos eram os ingênuos. Ainda assim, há aqueles que insistem em chamar o mal de bem, insistem em esperar passiva e ingenuamente o melhor, mesmo com os cães do inferno ladrando à sua porta e escalando os muros do seu castelo. Acreditam que fechar os olhos os fará desaparecer, como se a inocência auto imposta fosse capaz de exorcizar demônios. Hoje são juristas, artistas, pensadores, jornalistas, religiosos e políticos que denunciam o avanço comunista no Brasil.

A cubanização da medicina, a desestruturação estatal da família, o controle da imprensa e da internet, o enfraquecimento dos militares, a desmilitarização da PM, o controle político total, são medidas que já ganharam espaço e avançam a passos cada vez mais largos. Utilizando-se de seus velhos truques ideológicos como democratização e o bem do povo, o domínio vai sendo implantando, pois a essência do socialismo não é a igualdade, mas o controle. [6] Na verdade, as medidas destinadas a transformar o país em uma prisão socialista não são divulgadas no jornal das oito. Elas foram e estão sendo tomadas há anos de forma sutil, silenciosa e camuflada. Só serão percebidas quando já não houver reversão ou perigo para os arquitetos do mal, como aconteceu com o Foro de São Paulo, cuja história a grande maioria desconhece. Nossa tendência é duvidar da possibilidade do mal totalitário. Preferimos acreditar que os grandes ideais, as grandes ideias e os grandes ideólogos estão sempre voltados para bem da humanidade, quando na verdade estão lutando por poder e mais poder, sem importar com a quantidade de sangue a ser derramada para isso. Fomos levados a pensar que socialismo é uma ideologia inocente e que os milhões de mártires e mortos no século XX foram meros acidentes históricos quando na verdade são resultados inevitáveis de seus pressupostos. Acreditamos ingenuamente que nossas boas intenções são universais e estamos dispostos a confiar em qualquer pessoa que afirme estar procurando o bem de todos, mesmo quando suas ações dizem justamente o contrário. Todavia, a mera afirmação de boas intenções não garante a existência das boas intenções. Servem apenas para ocultar as más. O mal não tem compromisso nenhum com a verdade, somente consigo mesmo. Definitivamente, a ingenuidade não nos salvará!

 

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