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A impecabilidade de Cristo

Impecabilidade significa que Jesus jamais fez qualquer coisa que desagradasse a Deus, que violasse a lei ou que tenha deixado de demonstrar a glória de Deus em sua vida (Jo 8.29). As Escrituras dão testemunho da vida sem pecado de Jesus. Ele foi chamado santo desde seu nascimento (Lc 1.35). Jesus desafiou seus inimigos a provarem que ele tinha pecado (Jo 8.46). Nada que Jesus falou pode acusar-lhe justamente (Mt 22.15). Ele guardava os mandamentos (Jo 15.10). Nos momentos em que precederam a crucificação foi declarado inocente onze vezes (Mt 27.4,19,24,54; Lc 23.14,15,22,41; Jo 18.38; 19.4,6). Paulo atestou a impecabilidade de Cristo (2Co 5.21), assim como Pedro (1Pe 1.19; 2.22); João (1Jo 3.5), o autor de Hebreus (Hb 4.15; 7.26,27).

O DEBATE SOBRE A IMPECABILIDADE DE CRISTO - Há uma antiga discussão sobre a possibilidade ou não de Jesus cometer pecados em seu ministério terreno. O conceito de que Jesus não podia pecar se chama “impecabilidade” (non posse peccare) e o conceito de que ele podia pecar, mas não o fez se chama “pecabilidade” (posse non peccare). Quem defende a pecabilidade de Cristo o faz com base na afirmação de que, se ele foi tentado, é porque poderia pecar; e, se isso não fosse possível, não poderia ser dito que a tentação foi real (um defensor desse ponto de vista é Charles Hodge). Quem rejeita essa ideia e defende a impecabilidade refuta argumentando que a impecabilidade não anula o ato da tentação assim como a impossibilidade de um couraçado ser vencido por uma jangada não invalida os ataques da minúscula embarcação. Segundo esse ponto de vista, a impecabilidade não depende da “ausência de tentação”, mas da “ausência de vontade de pecar” (um defensor desse ponto de vista é William Shedd).

A NATUREZA DAS TENTAÇÕES DE CRISTO - A Bíblia afirma que Cristo foi tentado como um ser humano (Hb 4.15). A dificuldade de algumas linhas aceitarem isso é o fato de Tiago afirmar que Deus não pode ser tentado (Tg 1.13). Aparentemente, diante disso, ou Cristo não é Deus ou não foi tentado. Como nenhum teólogo conservador está disposto a atacar a divindade de Cristo, a discussão é sobre se Cristo foi ou não tentado e se ele podia ou não ceder à tentação. São dois debates distintos que se entrelaçam e repousam sobre os mesmos fundamentos.

As tentações de fato ocorreram e foram apropriadas ao Deus-homem, visto que um homem qualquer não é tentado a transformar uma pedra em pão. Mesmo assim, Jesus foi tentado à semelhança dos homens. Para melhor compreensão da natureza das tentações de Cristo, é bom comparar o texto de 1Jo 2.16 com Mt 4.1-11, onde é possível perceber que, apesar de Jesus não ter sido tentado com cada tentação do mundo (como ser tentado a assistir um mau programa de televisão), ele foi tentado em todas as áreas comuns ao ser humano.

OS PROBLEMAS DO CONCEITO DA PECABILIDADE DE CRISTO - Várias implicações indesejáveis surgem da defesa da pecabilidade de Cristo:

a) A imutabilidade – Se Cristo pudesse pecar, sua divindade estaria em xeque antes mesmo do pecado, pois não seria “imutável” (Is 9.6; Ml 3.6; 2Tm 2.13; Hb 13.8).

b) A soberania – Se Cristo pudesse pecar, temos de levar em conta a real possibilidade de isso acontecer. Se Jesus acabasse por cometer um pecado, nem ele seria Deus (devido ao mal nele), nem o Pai seria soberano, pois ficaria patente que não tem poder para controlar a história e manter seus planos (At 4.27,28).

c) As profecias – Caso Jesus cometesse algum pecado, a onisciência e a presciência de Deus não poderiam existir e todas as profecias sobre a obra de Cristo e a redenção dos homens cairiam por terra. No caso de Cristo poder pecar e não fazê-lo, tais profecias não passariam de otimismo (Mq 5.2; Is 53.6-9). Também perderiam completamente o sentido todos os textos que falam de determinações prévias de Deus sobre os redimidos (Mt 25.34; Ef 1.4). Por fim, sem plena certeza de que tais prenúncios realmente aconteceriam, Deus seria enquadrado entre os mentirosos (Tt 1.2; Hb 6.18).

d) A confiabilidade da redenção – Se Jesus pudesse realmente pecar, ser humano algum pode alguma vez ter uma justa confiança na redenção divina e ela correu o risco de falhar. Isso foge da clara esperança nas promessas de Deus (Gn 12.3).

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