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O cristão e a política

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Estamos nos aproximando de um momento importante para a nossa cidade: as eleições municipais. O município é o local onde a instância de governo está mais próxima das pessoas e, tem um impacto na vida diária de qualquer um de nós. Mas cabem algumas perguntas: A política é um assunto importante para a Igreja e para os cristãos? Qual deveria ser o limite para um envolvimento? Um cristão ou líder da igreja pode se candidatar para algum cargo público? Como deve ser o comportamento ético do cristão em relação ao governo?

O cristão e o poder - Como cristãos, somos chamados a ser sal e luz na terra, isto é, fazer a diferença. Deus concedeu às pessoas o livre-arbítrio. Vivemos num país onde as pessoas têm liberdade de escolher os seus candidatos, aqueles que vão governar. No entanto, o posicionamento do cristão em relação à política desperta muitas questões. Os cristão, assim como qualquer outro grupo religioso ou humano, têm as suas matizes. Há um grupo de cristãos que entendem que por não serem mais deste mudo (têm uma nova cidadania celestial), o cristão não deve se envolver e nem mesmo ser funcionário público, uns outros ainda acham que não se devem nem mesmo servir às forças armadas; há outros grupos, que procuram ocupar todos os espaços públicos possíveis, não se importando muito em como vão exercer o mandato e há ainda outro grupo que defende que o cristão deve trazer o paraíso para a terra, ou seja, o Reino de Jesus já começa aqui e, portanto o cristão deve ser totalmente enganjado na política.
Percebe-se, então, que os cristãos (católicos, protestantes, pentecostais, adventistas, evangelicais, etc), têm suas posições políticas claras e definidas e que estas posições estão presentes dentro de cada estrutura eclesial, seja ela de qual matiz for. No entanto, não restam dúvidas quanto à primeira questão: a política é um assunto importante para os cristãos.


O cristão e o governo - O cristão é conclamado a orar pelo governo, devendo obedecer, exceto quando as leis forem contrárias aos princípios estabelecidas pela Bíblia (nossa regra de fé e prática) A Bíblia diz: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência.” (1ª Timóteo 2:1-2). O cristão deve ser fiel no cumprimento das suas obrigações, pagando os impostos devidos e deve evitar participar de protestos contra o governos. A Bíblia diz: “Não há potestade (poder) que não venha de Deus...Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.” (Romanos 13:1-2). Aquele que participar nos protestos, resiste à autoridade. Por isso o cristão não deve participar neles. Nem deve falar contra as autoridades que Deus estabeleceu sobre ele.
O cristão e o voto - O Brasil é um estado Laico, isto é, não-religioso. Nem sempre foi assim. Até a proclamação da república (1899), o estado brasileiro era também um estado religioso, definido como um estado católico. Mesmo com a Reforma Protestante (1517), a ligação entre estado e igreja continuou. Até então, toda forma de governo humano, necessariamente tinha a necessidade do respaldo religioso. Com a reforma, os luteranos e calvinistas entendiam que o estado e a igreja podiam continuar ligados, enquanto que os (ana)batistas, em geral, entendiam que o estado e a igreja são duas instâncias de poder diferentes e que, não se deve misturar uma e outra, nem uma ser submissa a outra, por se tratarem de instâncias independentes.

Com o fim das monarquias, surge a questão do exercício do voto. O voto representa uma delegação de poder, vez que agora o governante deve ser escolhido pelo povo. Dessa forma, todas as pessoas são conclamadas a exercer o seu direito de escolha (mesmo que for voto nulo). Ao mesmo tempo, é livre o acesso aos partidos políticos para que candidatos a cargos eletivos possam concorrer. Neste sentido, não há impedimentos (em geral) que haja candidatos evangélicos e /ou representantes do segmento cristão. O que a igreja deve fazer é produzir cristãos maduros que possam ocupar os mais diferentes postos na sociedade, onde, se fiéis a Cristo, irão destacar-se pela lisura, responsabilidade e trabalho. “Quando os justos triunfam, há grande alegria; mas, quando os ímpios sobem, os homens escondem-se” (Provérbios 28.12).

Jamais venda seu voto - O voto do cristão deve ser dado de forma consciente, mostrando respeito pelas coisas públicas e pensando no bem-estar da população (Gênesis 6.9,10; 1 João 3.17,18; Romanos 13.10), e não visando interesses pessoais. Não é assim que acontece quando muitos dão o seu voto por um par de sapatos, por uma receita médica, óculos, materiais de construção etc., sem nenhuma noção do que está fazendo (Amós 2.6; 8.6).
Muitas vezes o cristão vota em pessoas que não têm nenhum temor a Deus e aos homens, e nem às coisas públicas (Provérbios 1.7; Daniel 1.17-20). A representação da igreja no mundo político é de suma importância para defender os interesses públicos, morais, sociais, educacionais e assistenciais, entre outros, e possui fundamentação bíblica (1 Timóteo 3.16,17; Salmos 119.105). “Bem-aventurada a nação cujo Deus é o Senhor”.

Em quem votar? Esta questão reflete muito mais nossas contínuas decepções com os políticos do que a nossa dúvida diante da múltipla possibilidade de escolha entre bons candidatos. Em quem votar? Se dissermos "Em ninguém" ou "em branco", não estaremos respondendo com seriedade ao nosso compromisso cristão, pois acabaríamos favorecendo, com nossa omissão, algum partido ou candidato. No Brasil há dezenas de partidos. Devemos olhar o partido, seus objetivos e propostas. Mas, acima dos partidos, devemos olhar o candidato. Neste ponto, o texto das Escrituras nos serve de analogia, pois o homem público deve ser "diácono" – isto é um servidor. No seu posto deveria buscar não os seus interesses próprios, mas o da coletividade. É ele respeitável? De uma só palavra? Experiente? Governa bem a sua própria vida? Não é ele ganancioso? Beberrão? Adúltero? Promíscuo? Não sejamos pessimistas ao extremo. Vamos votar de maneira consciente, sem aceitar manipulações. Nossa confiança não é posta em homens, mas em Deus que nos governará através deles. Nossa formação moral, ética e espiritual nos dá plena condição para melhor escolher.


Pr. Elton Melo - texto original escrito em 28 de agosto de 2008 por ocasião das eleições municipais - Pastor da Igreja Batista Independente em Pato Branco, PR (na época)

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