Em meio à turbulência política pela qual passa o nosso país, com o escândalo do mensalão, uma palavra do Senhor se cumpre rigorosamente em toda a parte da terra, em todos povos, raças e culturas: Jesus, explicou um dia a seus discípulos um princípio elementar da vida: “Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido." Lucas 12:2 Almeida-RA.
Temos assistidos pela televisão a enorme podridrão do nosso sistema político e vimos que os erros cometidos pelas pessoas envolvidas, todas, sem exceção, baseia-se na segurança que ninguém irá nunca descobrir o que está sendo feito. No entanto, uma vez descoberto, revelados os segredos, tramóias e roubos, a indignação toma conta de todos como se isso fosse uma grande novidade. Mais uma vez, a situação tende a levar a um total descrédito da gestão pública. Alguns ficam estarrecidos, outros, já sabiam, acham “normal”; outros, ainda, ficam totalmente indignados. Mas sem sombra de dúvidas, é preciso ver o dedo de Deus nesta história toda. Os escândalos, ao serem revelados, ao mostrarem a podridão da corrupção humana, revelam também as faces reais dos que até aparentam ser de bem, aparentam ser aquilo que não são.
Assistimos, perplexos, há poucos dias a apreensão pela Polícia Federal, de um conjunto de sete malas de dinheiro junto com um deputado-bispo. Até ai, nada demais, pois em princípio não há nada errado em carregar dinheiro. No entanto, vejamos quais os reais valores de Deus para este fato “normal” na maioria das igrejas atuais: Em 2 Reis, 5.1-17, lemos a história de Naamã, general do exército sírio, um homem valente e poderoso, porém leproso. Ao saber que existia uma possibilidade de cura, buscou alcançar esta cura através da autorização do Rei. Juntou alguns presentes para levar ao homem de Deus, em Samaria.
Teve Naamã duas surpresas: a primeira, é que o homem de Deus nem o atendeu pessoalmente, e antes que chegasse à casa do profeta, este mandou um mensageiro com um ordem estranha. O profeta sequer recebeu o ilustre visitante, fez oração ou imposição de mãos; simplesmente mandou dizer-lhe o que Deus tinha dito para dizer. Isso demonstra que Deus embora use seus servos, estes não são mais importantes que a presença D´Ele mesmo; isso trouxe decepção ao importante homem, pois esperava que o profeta dissesse umas palavras, impusesse as mãos, fizesse alguma “mágica” ou prática de curandeiro. Que diferença vemos hoje, quando muitos “tentam” aparecer mais do que Deus, quando muitos “homens de Deus” dizem coisas que Deus não disse, buscando impressionar as pessoas.
A segunda surpresa, é que após ter recebido a cura, o abençoado Naamã voltou ao profeta com coração agradecido a Deus e fez um voto de prestar adoração somente ao Deus de Israel, e dispôs dos presentes que tinha separado, para dar ao homem de Deus. Em valores de hoje, estes presentes representam aproximadamente, uma pequena fortuna: (70 kg ouro a R$ 32,500/grama = R$ 2.275.000,00 // PRATA 350 Kg a R$ 28,56/grama = R$ 9.996.000,00 // 10 vestidos finos a R$ 150,00 cada = R$ 1.500,00 TOTALIZANDO R$ 12.272.500,00 (Doze milhões, duzentos e setenta e dois mil e quinhentos reais) – (sete malas de dinheiro). A Bíblia na Linguagem de Hoje, trás os pesos na medida atual. O verdadeiro homem de Deus recusou!
Que diferença entre o Homem de Deus, Eliseu, e os muitos “homens de deus” de hoje. Que diferença entre Eliseu e Geazi. A que ponto chegamos, mercadejadores da bênção de Deus, em seu nome, “fazendo milagres”, buscando ser recompensados com um pouco de dinheiro. Deus permitiu que esta situação estivesse registrada como um ensinamento para os nossos dias. A bênção de Deus não tem preço, é de valor incalculável, impagável. Ao mesmo tempo, esta bênção é de valor absolutamente gratuito, pois de outra forma, somente aqueles que tivessem dinheiro (méritos) poderiam alcançar os milagres na sua vida.
Infelizmente, situações como a que ocorreram recentemente, como o “Geazi” Deputado-Bispo, colocam todos os homens de Deus numa só situação. Mas nós não desistimos, não nos curvamos ao poder do dinheiro. Louvo a Deus pelas nossas igrejas, nossos pastores e líderes que têm tido a visão da obediência ao Senhor e à Unção que o Espírito Santo tem derramado e, em meio às correntes e tendências, temos nos mantido à margem desta lamaceira toda. Se o Senhor quiser, não tem problema em sermos uma igreja “pobre” financeiramente, mas jamais quero ser acusado ou ver um pastor amigo ser acusado de mercadejar a bênção do Senhor. Essa é a nossa diferença. E não é fácil manter-se. Às vezes alguns membros querem nos fazer entrar na corrida da prosperidade financeira, dão-nos até versículos bíblicos para justificar campanhas financeiras. Mas fico com o HOMEM DE DEUS, ELISEU. Deus conhece as minhas necessidades, as necessidades das nossas igrejas, os nossos desafios. Se preciso, Ele manda de onde tiver para nos abençoar, ou cria do nada; mas, mais do que nunca, reforça em mim o sentimento de dever cumprido diante do Senhor e das pessoas. Não, não há do que se envergonhar! Devemos mostrar às pessoas este diferença. A prosperidade e as bênçãos do Senhor em nossas vidas são sempre conseqüência da nossa OBEDIÊNCIA a Ele e da nossa real adoração.
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., economista, pós-graduado em economia empresarial, é consultor empresarial, já atuou em treinamento e consultoria de vendas e atendimento ao cliente junto à Secretaria do Trabalho do Paraná, SESC, SENAC e SEBRAE e Universidades. Foi consultor de várias empresas do setor varejista. Formado em Teologia pela FTSA – Faculdade Teológica Sul Americana, foi Missionário da CIBIPAR em Pato Branco – PR.