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Critérios para escolher bem seu vereador

"Não reinarei sobre vocês", respondeu-lhes Gideão, "nem meu filho reinará sobre vocês. O Senhor reinará sobre vocês. " Juízes 8.23 - Estamos há pouco mais de um mês das eleições municipais. É hora de escolhermos o vereador e o prefeito da nossa cidade. Cargos bastantes próximos dos nossos problemas e, consequentemente, importantes para a nossa cidadania. Nos últimos 20 anos, o crescimento dos evangélicos coincidiu com uma maior conscientização das possibilidades da liberdade, do poder dos grupos e da democracia. Assim, de comportado e submisso “curral eleitoral”, os evangélicos hoje tem o seu voto bem disputados.

Hoje ouvimos algumas palavras de ordem: "Irmão vota em irmão"; "O Brasil é do Senhor Jesus”;"Não troque seu voto por tijolo para a sua igreja"; "Vamos invadir o arraial do inimigo"; "Vamos ganhar nossas cidades para Cristo", etc. Toda sorte de argumentação dita bíblica se espalhou para alicerçar posições a favor ou contra candidatos, partidos e ideologias. Diante desse quadro, o que podemos esperar de um candidato cristão e, ainda, qual a importância do meu voto? Vamos ler uma história registrada na Bíblia em Juízes 8.22-27

22 Os israelitas disseram a Gideão, "Reine sobre nós! você, seu filho e seu neto, pois você nos libertou das mãos de Midiã".
23 "Não reinarei sobre vocês", respondeu-lhes Gideão, "nem meu filho reinará sobre vocês. O Senhor reinará sobre vocês. "
24 E prosseguiu: "Só lhes faço um pedido: que cada um de vocês me dê um brinco da sua parte dos despojos". ( Os ismaelitas costumavam usar brincos de ouro. )
25 Eles responderam: "De boa vontade os daremos a você! " Então estenderam uma capa, e cada homem jogou sobre ela um brinco tirado de seus despojos. 26 O peso dos brincos de ouro chegou a vinte quilos e meio, sem contar os enfeites, os pendentes e as roupas de púrpura que os reis de Midiã usavam e os colares que estavam no pescoço de seus camelos.
27 Gideão usou o ouro para fazer um manto sacerdotal, que ele colocou em sua cidade, em Ofra. Todo o Israel prostituiu-se, fazendo dele objeto de adoração; e veio a ser uma armadilha para Gideão e sua família.

O que podemos aprender com esta história?

Tópico I – CUIDADO COM OS QUE TEM SEDE DE PODER

Gideão foi juiz de Israel por um período de mais ou menos 50 anos. Foi reconhecido como um homem de fé (Hb 11.32), mas ele também é lembrado por se um líder que cedeu às pressões da idolatria. Ele manchou o final de sua vida com uma escolha que veio a "ser um laço... e à sua casa" (Jz 8.27). Embora Gideão tenha resistido à tentação de aceitar a criação de uma dinastia real (8.22-23), fez para si uma estola sacerdotal buscando a usurpação de um poder maior que é o de ser o intermediário divino, o sacerdote, entre Deus e o seu povo.

Como o homem sempre colhe o que planta, seu filho, Abimeleque, logo após a morte de Gideão, assassina sessenta e nove dos seus setenta irmãos – sobrou Jotão, que fora escondido. A ânsia de poder provocou essa dissidência e Abimeleque proclama a cidade de Siquém - de onde sua mãe era originária - como um estado independente, chegando a dominar sobre todo o Israel durante três anos.

Jotão, compreendendo que a idolatria de seu pai agora se manifestava na rebeldia de Abimeleque, proclama a verdade aos moradores de Siquém: eles deveriam refletir sobre a escolha que estavam prestes a fazer, seguindo a Abimeleque.

Jotão adverte-os: "Ouvi-me... e Deus vos ouvirá" (9.7). Os homens de Siquém estava prontos a seguir Abimeleque, mas não compreendiam o caráter profético da condenação que pairava sobre eles. Anos antes, Gideão havia recomendado a todo Israel: "Não dominarei sobre vós, nem tão pouco meu filho dominará sobre vós; o Senhor vos dominará" (8.23).

A forma dos líderes (de dentro e de fora) se relacionarem com o povo de Deus precisa estar focado no fato que a vontade do Senhor, precisa ser levada em conta. Assim que toda dominação sobre o povo de Deus não pode ser derivada de palavra humana. Antes, qualquer decisão precisa resultar de uma convocação profética para a igreja, destinada a ser sal e luz do mundo. Para isso o povo de Deus precisa escolher.

Aplicação
Voce se lembra em qual candidato a vereador votou na eleição de 2012? Qual foi o critério para dar o seu voto?

Tópico II – O PERIGO DA OMISSÃO

Os homens de Siquém compreendiam o significado dos elementos da paisagem rural da época e assim Jotão propõe-lhes uma parábola, onde as árvores deveriam escolher alguém para reinar sobre elas. Ele nos apresenta tr6es tipos de desculpas que damos para não nos envolvermos nos problemas políticos.

Oliveira – a primeira indicada, respondeu: "Deixaria eu o meu óleo, que Deus e o homem em mim prezam, e iria pairar sobre as árvores?" (9.9). A recusa da oliveira é a representação de uma posição típica do povo de Deus em todas as épocas: "Nós, os pastores, o povo de Deus, a Igreja, não devemos nos envolver nestas questões de política, de escolher quem vai nos governar. Não devemos comprometer a nossa unção". A recusa da oliveira é o posicionamento do cristão diante da política quando diz: "Isto nada tem que ver comigo, não me afeta - ou até mesmo pode me contaminar. Deus tem prazer na minha unção - e a minha pureza é também apreciada pelos homens". Certamente, o argumento é justo, mas desconhece um perigo que será explicado mais adiante por Jotão. É a resposta daquele que é espiritual e não quer de forma alguma se contaminar com o processo.

Figueira – a segunda indicada, que produz os seus frutos antes das folhas, representa a necessidade de vida espiritual verdadeira (os frutos), antes de uma religiosidade aparente (as folhas). Uma vez rejeitada a oliveira (a ungida), a proposta de Jotão é que se escolham pelo menos a figueira, isto é aquelas pessoas que pelo menos tem frutos. Mas a figueira não se escusou, justificando: "Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto, e iria pairar sobre as árvores?" (9.11). A recusa da figueira é um sinal de precaução diante de outra verdade historica: muitos cristãos, envolvendo-se na política, perdem a sua "doçura" (espiritualidade), o seu fruto é arrancado da sua vida. Mas, é suficiente este argumento para então recusar uma chamada ao desafio de participar do ato de governar sobre as árvores?

Videira – Essa foi a terceira alternativa oferecida por Jotão. Ela representa a prosperidade, alegria, paz, a força de Israel, em outras palavras uma pessoa bem sucedida, abençoada na área material, porém apenas “bons cristãos”. A excusa da videira (Deixaria eu o meu vinho,os meus valores, as minhas bênçãos, a minha prosperidade?), representa aqueles que pensam que as bênçãos de Deus e a prosperidade dos cristãos não devem ser desperdiçadas em "negócios deste mundo". A videira foi prudente, mas também se omitiu.

Aplicação: Voce pode apontar algum cristão aqui da Igreja que seria um bom vereador ou prefeito?

Tópico III – O PERIGO DA UNANIMIDADE

As três primeiras alternativas representam os diferentes grupos de preferências Embora tenham sido procuradas em sequência, esta ordem não representa uma distição hierárquica entre unção (oliveira), espiritualidade (fiqueira) e valores (videira). O que Jotão procura nos mostrar é a importancia de ter estes valores em conta na hora das nossas escolhas. Diante das excusas, sobrou apenas uma opção: o espinheiro.

Mas, no caso do espinheiro, a escolha foi unânime: "...todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu (Espinheiro), e reina sobre nós". O convite ao espinheiro é uma permissão expressa. As “boas recusaram”, o espinheiro foi muito claro: "Se vocês estão me escolhendo, saibam que eu vou assumir domínio sobre vocês e vou fazer o que eu sei fazer melhor: espinhar!". Mesmo diante desta advertência, Abimeleque foi proclamado rei. O espinheiro é sempre a alternativa do poder temporal (secular, político, social, econômico ou das armas).

Aplicação
Como igreja acompanhamos o que acontece na vida da nossa cidade? Até que ponto nossa “apatia” facilita a corrupção, o desmando?

Conclusão

Em qualquer eleição (até mesmo dento das nossas assembleias) há sempre duas grandes escolhas presentes na vida dos homens: o governo de Deus ou o governo dos homens (o domínio do espinheiro). A alternativa de escolhermos entre a oliveira, a figueira ou a videira não é uma oposição ao governo do espinheiro. Mas sim representam o compromisso do cristão diante de qualquer tipo de "árvore que paire" sobre a sociedade. A unção, a espiritualidade e os valores do cristão são realidades que devem resistir até mesmo ao fogo do espinheiro.

Embora assistamos o envolvimento negativo de pastores e cristãos na política, ainda assim, precisamos participar sendo sal e luz, fazendo a diferença. As nossas escolhas não mudam a natureza do espinheiro, mas ao optar por não escolher (omissão), estamos rejeitando o nosso papel e consequentemente dando ao espinheiro a legalidade para fazer o que quiser. Entendamos que os governos e poderes humanos são sempre passageiros - por mais que exerçam seus domínios por algum tempo. Portanto é tempo de levantar a nossa voz e proclamar os valores do Reino de Deus!


Texto escrito em 26/09/2008 - Pr. Elton Melo - IBI Pato Branco, PR - reproduzido na RED - Revista de Estudos Bíblicos da Editora Batista Independente na lição do dia 14/08/2016 com o título: "Aspectos relacionais entre a igreja e seus representantes públicos".

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