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Nosso nome, ser Batista Independente

“Nosso problema é o nosso nome”, disse-me um pastor, logo após a palestra sobre desafios e necessidades da CIBI. Esse nome “Independente” é o que está nos prejudicando! Voltei para casa com esta frase martelando em minha mente. Seria mesmo o grande problema denominacional o nome “Independente”? Enquanto pensava, acorreu-me à mente uma ilustração que está no livro “Tu Lhes Dirás as Minhas Palavras”, acerca de um soldado desertor do exército de Alexandre o Grande. Quando o mesmo foi trazido à frente do grande comandante grego, este lhe perguntou: - “Como te chamas, soldado?” Ao que este respondeu: “Alexandre, Senhor!” O comandante olhou nos seus olhos indignado, e falou: “Então você precisa mudar de nome ou mudar de vida”!

Essa lembrança levou-me a refletir mais profundamente sobre o nosso nome. Nosso problema é mesmo o nosso nome? E você, leitor, o que pensa desta afirmação? E, que aconteceria se nós mudássemos, apesar do nosso nome? Se de repente os crentes ficassem mais evangelistas, os pastores mais avivados, as igrejas mais dizimistas, os líderes mais missionários, o nosso nome continuaria sendo um problema?

Olhando na Bíblia, vemos que eles mudaram o nome do Hananias, Misael e Azarias, mas, o novo nome deles não foi um empecilho para dar testemunho de sua fé mesmo em frente da ameaça da fornalha ardente. Já o apóstolo Judas, apesar de seu nome significar louvor a Deus, agiu de forma errada não cumprindo a missão que lhe cabia como um dos doze. Hoje ninguém deseja colocar o nome de Judas num filho seu para não ser comparado com aquele que traiu Jesus, mas tem um outro Judas na Bíblia, que era irmão de Jesus e que nos deixou uma epístola com ensinos maravilhosos.
 
Tudo isso me faz refletir que somos nós os que fazemos o nosso nome. Eu não escolhi meu nome, mas tenho a responsabilidade de fazer dele um bom nome, pois essa é a herança que deixarei para meus filhos.
O que significa ser Batista Independente? Por que afinal, temos esse nome? Nossa convenção não é fruto de nenhuma divisão, como muitos supõe. Ela não começou com uma revolta, mas com um amor. Igrejas que eram independentes, isto é, sem nenhuma denominação formal, fundadas por missionários, na sua maioria suecos, que começaram seus trabalhos no interior do Rio Grande do Sul e já tendo algumas igrejas em São Paulo e Santa Catarina especialmente entre os índios terenas, resolveram se unir em uma convenção, com a finalidade principal de fazer missões e, dessa forma atingir todo o Brasil como o evangelho, e, partindo daí, alcançar outros povos.
 
Uma convenção que nasceu por amor aos perdidos e não por uma revolta interna, é uma bênção, apesar do nome não ser tão lindo. A pergunta seguinte a ser respondida, é a questão de como fazer esta visão ser realizada. Então nossos “pais” tomaram a sábia decisão de cada igreja entregar para a convenção a importância correspondente a 10% de suas entradas. Assim como ensinávamos os crentes a darem o dízimos de suas entradas, assim também as igrejas dariam o dízimos à CIBI e incrementariam as contribuições missionárias com as campanhas semestrais.
 
Modernamente a CIBI faz missões também pelo programa de adoção missionária, que é a oportunidade de cada igreja, cada pessoa e cada empresa dar, além do dízimos, uma parcela de sua contribuição para que o evangelho possa chegar a outros povos. Para agilizar a evangelização nacional, a CIBI chegou à conclusão que a maneira mais coerente de apoiar as convenções regionais, era canalizar 50% do dízimos para cada regional. Essa é uma forma equilibrada, sensata e justa de fazer missões. Além disso, a CIBI ainda apóia projetos regionais, dentro de suas possibilidades.
 
Graças a isso estamos hoje em sete países, além dos trabalhos missionários realizados no Brasil por meio das convenções regionais. Podemos fazer mais, se tivermos mais amor pela obra missionária, se vivermos em comunhão e se não nos envergonharmos do nosso nome. Quando eu era criança, eu tinha vergonha do meu pai me levar na escola. Ele era muito pobre, bêbado, manco de uma perna e totalmente sem cultura. Eu ocultava o nosso nome, nosso endereço, e vivia querendo ser outra pessoa. No dia da minha formatura, lá estava ele sorridente e orgulhoso de seu filho, mas eu tinha vergonha dele. Mas ele foi transformado. Mudou de vida. Era um homem alegre e interessado na família, e deixou para nós seu bom nome, de homem honrado e trabalhador, cumpridor de seus compromissos. Deixei de ter vergonha de meu pai. Me envergonho hoje do sentimento mesquinho que tive no passado. Hoje todos me chamam pelo nome que ele era chamado: Taborda. Ninguém sabe que eu sou José. Eu sou Taborda, Batista Independente com muito orgulho e paz no coração. Nosso problema não é nosso nome: somos nós!

Pr. José Aldoir TabordaSecretario Executivo da CIBI em 2006
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