“Pedro e os outros apóstolos responderam: "É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens!” Atos 5:29 - Vivemos dias muito difíceis! Vivemos a oportunidade de tomarmos decisões muito difíceis. Temos hoje no Brasil 35 partidos políticos registrado oficialmente no Tribunal Superior Eleitoral, cada um trazendo em suas legendas as mais variadas propostas e soluções, que escritas e verbalizadas, se desabrocham como oportunidades ímpares de soluções para as celeumas e problemáticas enfrentadas por esta nação de proporções continentais.
Em meio a todas estas siglas, agora materializadas em nomes de homens e mulheres através de suas candidaturas, para Deputados, Senadores e Governantes confundem o povo brasileiro, que se deixa iludir pela fama de alguns, suas posturas no discurso, pelo traje ou palavras bonitas e na forma como se apresentam diante de sua “clientela” eleitoral, encontraremos sérias dificuldades para a escolha do voto naqueles que irão nos governar.
Como escolher? Como votar? Em quem confiar? Qual a melhor e mais bem-intencionada proposta? Quem poderá promover as mudanças que desejamos?
São tantos os questionamentos, cujas respostas e soluções serão mais difíceis ainda de serem atendidas ou colocadas em prática. Assusta-nos no entanto, que diante de tantas opções ideológicas, ainda assim encontremos indivíduos que se dizem na condição de não terem uma opção de voto, ao ponto de se eximirem da escolha e já terem declarado que farão uso da opção legítima e constitucional de anular o voto ou deixar de comparecer às urnas para a votação.
O número de cristãos da República Federativa do Brasil está em 91,4% da população totalizando 175,7 milhões de adeptos (https://mundotop10.com/top-10-paises-com-o-maior-numero-de-cristaos/), só ficando atrás dos EUA. Por isso, a pergunta que deveria nos incomodar como uma nação cristã e que deveria estar todos os dias em nossas orações à Deus, teria que ser: “Senhor Deus! Esclarece às nossas mentes e olhos humanos quais são os candidatos que desejas que governem essa nação.”
Não é possível, não é racional que ao invés de investirmos em relacionamento com Deus para nos revelar a Sua vontade nesta área tão importante, ainda estejamos iludidos com propostas que sempre acabam ficando apenas no papel, e confiemos em homens que não tem nenhum temor à Deus. Que ainda discutamos entre nós, se somos de direita, de centro ou de esquerda. Se as ideologias apresentadas pudessem ser a solução para os problemas do Brasil, eles já estariam resolvidos a muito tempo!
Se o povo cristão, e especialmente o povo evangélico em cujo contexto estamos envolvidos diretamente, não se render a uma solução vinda do alto e continuar a confiar na intelectualidade ou capacidade humana de superação, estaremos fadados a mais uma vez nos decepcionarmos, e ainda assistirmos as Leis e Projetos de Leis que a cada ano são propostas votadas e implementadas, que desafiam nossa crença e as instituições que cremos.
Nessa hora, mais do que nunca, precisamos relembrar as promessas de Deus para nossas vidas, estabelecidas em um momento de festa na vida do povo de Israel com a inauguração do templo construído pelo rei Salomão:
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. 2 Crôn. 7:14
As promessas de Deus para o Seu povo são eternas, assim como Deus é imutável, e portanto, aquilo que Deus promete, Ele cumpre cabalmente, desde que não nos esqueçamos de fazer a nossa parte.
Temos pouco mais de dois meses para decidirmos em quais candidatos votaremos para o pleito de 07 de outubro de 2018. Que nestes poucos dias que faltam, possamos dedicar nossa oração para que Deus nos oriente quanto a opção que faremos como povo de Deus, de modo a elegermos as pessoas que Ele deseja que governe sobre nós.